Porque, apesar de tudo, a melhor coisa que se pode fazer quando está a chover, é deixar chover.
Pode passar muito tempo a lutar contra as circunstâncias da vida e a resistir a uma realidade que por vezes não tem nenhum controlo, mas de que serve? Lutar contra algo que não controla pode levar ao aumento da ansiedade, insatisfação, frustração…
No entanto, quando se permite aceitar as coisas como são, poderá encontrar alguma paz interior. Aceitar não significa resignar-se ou desistir de procurar mudanças na sua vida. Pelo contrário, é reconhecer que existem coisas fora do seu controlo e que nem sempre poderá mudá-las.
É entender que não pode alterar o passado, mas pode escolher como reagir e lidar com as situações presentes.
Perceber que o presente terá algum efeito sobre o futuro, mas não o determinará.
A aceitação também é um ato de autocompaixão. Ao aceitar as suas imperfeições, falhas, limitações e erros, estará a permitir-se ser humano e poderá aprender a amar-se incondicionalmente. Isso pode libertá-lo da pressão de tentar ser perfeito e da frustração de não o conseguir, até porque ninguém consegue.
Quando aceita as suas emoções mais desagradáveis, como a tristeza, raiva ou medo, em vez de suprimi-las ou negá-las, dá a si mesmo a oportunidade de as processar de maneira saudável e encontrar formas construtivas de lidar com elas.
No entanto, é importante ressaltar que a aceitação não deve ser confundida com passividade ou conformismo. Não se trata de se resignar a uma situação negativa ou não procurar melhorar.
É apenas… não se desgastar a lutar contra o que NÃO PODE CONTROLAR.