Acordar, trabalhar, cuidar da casa, responder a mensagens, resolver o que falta… Dias cheios, rotinas apertadas, mas, no meio de tudo, quando foi a última vez que se sentiu realmente presente?
Há uma diferença entre viver e apenas cumprir funções. Viver no automático afasta-nos de nós próprios.
Atualmente, tendemos a viver num ritmo muito acelerado, onde a produtividade e a entrega de resultados parece ser mais importante e valorizada do que o descanso ou até o próprio processo de realização de determinada atividade. Pode parecer clichê, mas aproveitar mais a viagem e focar menos no destino final pode mesmo ser necessário para conseguir ter uma vida mais equilibrada.
A produtividade é efetivamente uma necessidade psicológica do ser humano para nos sentirmos bem, mas sabe-se que é igualmente necessário o lazer e o descanso. O ideal seria conseguirmos equilibrar estas duas necessidades, ou seja, se há momentos em que temos de ser mais produtivos e temos mais tarefas para fazer, também deve haver outros em que priorizamos o descanso e atividades de autocuidado e lazer, sem culpa.
Este equilíbrio nem sempre é fácil de atingir, mas é importante estarmos conscientes destas necessidades para as tentarmos satisfazer. Às vezes, parar e escutar é o primeiro passo para voltar a sentir. Só se estivermos conectados connosco mesmos é que conseguimos sentir o que precisamos. E tudo isto também pode ser trabalhado em terapia.