O amor não é suficiente

Hoje venho dizer-lhe que o amor não é suficiente e trago-lhe uma analogia para tentarmos perceber melhor porquê.

Imagine uma relação como se fosse um carro. O amor pode ser o motor da relação, aquilo que nos move e motiva a iniciar uma relação com aquela pessoa e a querer mantê-la em movimento.

Mas não só de um motor precisa um carro para existir e se movimentar. É preciso uma estrutura, uma escolha e definição de como queremos que o carro seja: mais desportivo e casual? Ou maior e com espaço para família?

É também essencial haver um volante, algo que nos dirija em direção ao nosso objetivo, neste caso, objetivos que possam ser comuns entre o casal.

Mas também são necessários travões, os chamados limites nas relações. Limites pessoais, físicos ou emocionais, dos quais não estamos dispostos a abdicar e que devem ser respeitados pelo outro.

Por último, e tal como as relações, um carro bem tratado e com a manutenção em dia pode durar longos anos, mesmo depois de alguma idade. Para isso, são fundamentais os tais momentos de revisão e inspeção, que nas relações devem passar por uma comunicação aberta, genuína e profunda entre o casal, sobre o que sentem e pensam, aquilo que tem de ser melhorado e o que ainda está em bom estado e queremos manter.

Cuidar de uma relação não é fácil, envolve investimento de tempo, esforço e dedicação. Já levou a sua relação à inspeção? Se precisar, um/a psicólogo/a pode ajudar.

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Sara Cruz

No nosso blog vai poder ler artigos escritos pelas nossas psicólogas sobre temas da atualidade e saúde mental.

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